Kagura
Continuando os eventos, no finalzinho de outubro nós fomos assistir uma peça tradicional japonesa, o Kagura. Todas as histórias da peça têm a ver com lendas e mitologia japonesa. Como o kabuki, os movimentos de dança e luta são muito lentos. Eu tive que fazer um esforço tremendo para não dormir...
Bem, essa foto é do caminho para o teatro. Nós quase nos perdemos. O local era longe uns 20 minutos da estação de trem... Andamos para caramba!
Eu, Edna e ao fundo, Tawato, da Tailândia.
Mais uma do caminho. Na esquina da rua transversal ao teatro.
Eu e Greicy. Ao fundo, Masapon e Tawato.
Chegamos finalmente no tal lugar, nos acomodamos e algum tempo depois começou o evento. Teve um carinha se apresentando e uma menina fazia papel de intérprete em inglês. Além de nós da Fundação também tinha uma garota e um rapaz da faculdade de Saitama. O problema é que a tal intérprete era muito ruim. O cara falava um monte de coisa em japonês e ela só conseguia passar a metade...
Depois das devidas apresentações - sim, tivemos que ficar de pé enquanto o povo aplaudia - o espetáculo em si começou. Na verdade, não podia tirar foto, apenas com autorização, mas nós demos uma de joão sem braço e fingimos que não tínhamos entendido essa parte. Então vocês verão fotos clandestinas do espetáculo!! Se preparem, hein!!!! ;P
Essa aqui foi uma performance de dança ou coisa parecida... esses carinhas com cabeça de besta ficavam dançando, fingindo que bebiam, fazendo gracinhas e depois recolhiam dinheiro da platéia com as bocarras. O pessoal tinha que enfiar o dinheiro pela boca aberta do bicho.
Depois começou mesmo o teatro. a primeira peça conta a passagem na qual Amaterasu, a deusa do sol, se tranca numa caverna, depois de ter sido insultada pelo seu irmão travesso, o deus das tempestades, Suzanowo. Assim, o mundo fica em completa escuridão e o caos se instala. Os deuses se reunem para confabularem sobre qual seria a melhor forma de convencer a deusa a sair, mas nenhuma das tentativas funciona. Até que uma deusa, que não lembro o nome, começa a dançar e enquanto o faz, vai tirando a roupa.
Neste ponto, na mitologia, ela dança sobre um barril virado para baixo, mas na peça a atriz dança no chão mesmo e não cehga a ficar nua. Mas o que importa é que os deuses riem ruidosamente diante da apresentação e Amaterasu, curiosa, abre um pouquinho a entrada da caverna.
Só que os deuses haviam posto na entrada um espelho e quando Amaterasu em todo seu esplendor olha para fora, só enxerga os próprios raios de luz refletidos no espelho. Pensando que havia outro ser como ela no mundo, Amaterasu abre todo a entrada da caverna e nesse momento é cingida por outros deuses e levada para o lado de fora, sendo convencida a voltar ao mundo exterior.
A peça não chega a mostrar essa parte do espelho, nem ela sendo levada para fora. Dá a impressão que ela ficou comovida com a dança da deusa e resolveu sair de livre e enpontânea vontade.
Aqui vemos a imagem de Amaterasu voltando ao seu lugar, seguida de outros deuses. Atrás dela vem a deusa que dançou.
Em seguida vem a cena em que Suzanowo, o irmão travesso de Amaterasu, banido dos céus, vaga pela terra e acaba ajudando um casal cuja filha mais nova seria devorada por um monstro, como as mais velhas foram. Suzanowo usa de astúcia para derrotar o mostro e acaba conseguindo uma espada poderoso como recompensa.
Aqui uma imagem de Suzanowo, o casal de velhinhos e a filha ao meio.
No final do espetáculo pudemos tirar foto com os atores.
Esse aqui é o Suzanowo. essa máscara de bravo era para representar a força e ferocidade do deus.
Greicy, Kiyomi, Suzanowo e eu.
Este evento não era obrigatório, só assistia quem tivesse se inscrito. O interessante é que um monte de pessoas se inscreveram, mas no dia foram um pouco mais de 15 da Fundação. E no final só sobramos nós cinco da foto.
As brasileiras e a Tuti e o Bagus, da Indonésia.
:P
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home