segunda-feira, novembro 27, 2006

Já volto!

Oi, esse post é para avisar aos leitores (talvez inexistentes) desse blog que devo ficar sem postar nessas primeiras semanas de dezembro. É que estamos no final de período e tenho um monte de provas para fazer e corrigir, trabalhos para dar nota, enfim, estou um pouco atarefada e como para postar tenho que escrever o texto, selecionar as fotos e uploadear tudo, levo um tempo que poderia e deveria usar para as minhas atividades professorísticas.
Mas calma, não se desesperem! Depois do dia 13 devo estar de volta.
Bem, é isso.

terça-feira, novembro 14, 2006

Tokyo (vulgo Tóquio)! Parte I

Além da visita que fizemos a Tokyo pela Fundação, fomos encontrar a Flávia, uma colega da Greicy, por lá. Ela acabou nos ciceroneando por vários bairros. Era um dia chuvoso, começo de outono. Não estava tão frio quanto iria ficar depois, lembrava mais o frio de 18, 19 graus do Rio de Janeiro. Mas nem a chuva, nem o frio atrapalharam o nosso passeio.

Nós marcamos de nos encontrar em frente a estação de trem de Tokyo. Só que nada é tão simples. Nós não sabíamos, mas essa estação é enorme, tem um monte de saídas e como nunca tínhamos ido lá, não fazíamos idéia qual saída pegar para dar em frente a estação. Resultado: nos perdemos...

"Para onde ir? Para a direita? Para a esquerda? Não sei..."




Acabamos pegando a saída que nos pareceu mais lógica, mas fomos parar do outro lado da avenida! Às vezes a lógica falha...

"Vamos, Aline. Temos que atravessar essa avenida até lá!"




"Tá, já chegamos! Mas o que mata é essa chuva, né? Tá um friozinho chato!"




"Nossa! Essa é a entrada da estação?! Sugoi!"




Na estação encontramos a Flávia. Ela então nos levou para ver o palácio imperial. No caminho passamos por um parque muito bonito. Bem, não era bem um parque, mas tinha umas esculturas e chafariz. Olha só:




"Vocês duas, entrem na foto também!"




Depois de andarmos um pouco embaixo da chuva, chegamos no palácio. Digo, nós não podíamos entrar, só com visita marcada. Então o jeito foi tirar do lado de fora mesmo.

Da ponte...

"Ai, tira logo a foto que estou ficando toda molhada!"




Do portão exterior...

"Hum... pelo menos nessa parte a gente pode entrar!"




E de uma parte do palácio...

"A essa altura nossos cabelos já foram para a cucuia..."




Depois dessas maravilhosas fotos, resolvemos nos dirigir a Ginza para
pegar um trem para Harajuku. O dia era uma criança! No caminho passamos por um parque. Muito bem cuidado, por sinal. Então, paramos para tirar fotos.

"Digam Chizu!"




"Olhem! Que estátuas interessantes!"




E seguimos para Ginza...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Kagura

Continuando os eventos, no finalzinho de outubro nós fomos assistir uma peça tradicional japonesa, o Kagura. Todas as histórias da peça têm a ver com lendas e mitologia japonesa. Como o kabuki, os movimentos de dança e luta são muito lentos. Eu tive que fazer um esforço tremendo para não dormir...

Bem, essa foto é do caminho para o teatro. Nós quase nos perdemos. O local era longe uns 20 minutos da estação de trem... Andamos para caramba!
Eu, Edna e ao fundo, Tawato, da Tailândia.




Mais uma do caminho. Na esquina da rua transversal ao teatro.




Eu e Greicy. Ao fundo, Masapon e Tawato.



Chegamos finalmente no tal lugar, nos acomodamos e algum tempo depois começou o evento. Teve um carinha se apresentando e uma menina fazia papel de intérprete em inglês. Além de nós da Fundação também tinha uma garota e um rapaz da faculdade de Saitama. O problema é que a tal intérprete era muito ruim. O cara falava um monte de coisa em japonês e ela só conseguia passar a metade...

Depois das devidas apresentações - sim, tivemos que ficar de pé enquanto o povo aplaudia - o espetáculo em si começou. Na verdade, não podia tirar foto, apenas com autorização, mas nós demos uma de joão sem braço e fingimos que não tínhamos entendido essa parte. Então vocês verão fotos clandestinas do espetáculo!! Se preparem, hein!!!! ;P

Essa aqui foi uma performance de dança ou coisa parecida... esses carinhas com cabeça de besta ficavam dançando, fingindo que bebiam, fazendo gracinhas e depois recolhiam dinheiro da platéia com as bocarras. O pessoal tinha que enfiar o dinheiro pela boca aberta do bicho.



Depois começou mesmo o teatro. a primeira peça conta a passagem na qual Amaterasu, a deusa do sol, se tranca numa caverna, depois de ter sido insultada pelo seu irmão travesso, o deus das tempestades, Suzanowo. Assim, o mundo fica em completa escuridão e o caos se instala. Os deuses se reunem para confabularem sobre qual seria a melhor forma de convencer a deusa a sair, mas nenhuma das tentativas funciona. Até que uma deusa, que não lembro o nome, começa a dançar e enquanto o faz, vai tirando a roupa.

Neste ponto, na mitologia, ela dança sobre um barril virado para baixo, mas na peça a atriz dança no chão mesmo e não cehga a ficar nua. Mas o que importa é que os deuses riem ruidosamente diante da apresentação e Amaterasu, curiosa, abre um pouquinho a entrada da caverna.

Só que os deuses haviam posto na entrada um espelho e quando Amaterasu em todo seu esplendor olha para fora, só enxerga os próprios raios de luz refletidos no espelho. Pensando que havia outro ser como ela no mundo, Amaterasu abre todo a entrada da caverna e nesse momento é cingida por outros deuses e levada para o lado de fora, sendo convencida a voltar ao mundo exterior.

A peça não chega a mostrar essa parte do espelho, nem ela sendo levada para fora. Dá a impressão que ela ficou comovida com a dança da deusa e resolveu sair de livre e enpontânea vontade.

Aqui vemos a imagem de Amaterasu voltando ao seu lugar, seguida de outros deuses. Atrás dela vem a deusa que dançou.




Em seguida vem a cena em que Suzanowo, o irmão travesso de Amaterasu, banido dos céus, vaga pela terra e acaba ajudando um casal cuja filha mais nova seria devorada por um monstro, como as mais velhas foram. Suzanowo usa de astúcia para derrotar o mostro e acaba conseguindo uma espada poderoso como recompensa.

Aqui uma imagem de Suzanowo, o casal de velhinhos e a filha ao meio.




No final do espetáculo pudemos tirar foto com os atores.
Esse aqui é o Suzanowo. essa máscara de bravo era para representar a força e ferocidade do deus.
Greicy, Kiyomi, Suzanowo e eu.




Este evento não era obrigatório, só assistia quem tivesse se inscrito. O interessante é que um monte de pessoas se inscreveram, mas no dia foram um pouco mais de 15 da Fundação. E no final só sobramos nós cinco da foto.
As brasileiras e a Tuti e o Bagus, da Indonésia.



:P

domingo, novembro 05, 2006

Treinamento contra incêndio

Quem acompanha o blog da Vivi ou o Multiply da Fu chan já viu as fotos desse ano. As fotos que apresentarei aqui são do treinamento do ano passado (dãh!) que foi um pouco diferente do desse ano.
Primeiro: nós não tivemos foguinho de mentira para tentar apagar;
Segundo: nós não tivemos cabaninha de fumaça para atravessar;
Terceiro: nós não tivemos salvamento de um carinha em cima do prédio com a escada de bombeiro.

Só tivemos o pessoal fugindo pela varanda, a brincadeira de segurar na mangueira e depois um video sobre os perigos e como proceder em caso de terremotos. Para quem não sabe, depois de muitos terremotos começam incêndios. Isso por causa da rede elétrica que pode ir para o espaço dependendo da intensidade do tremor.

Ou seja, este ano foi muito mais legal e divertido do que o anterior... magoei!

Mas comecemos as fotos.

Essa aqui é a minha turma de didática, inclusive o professor Cebolinha, digo Professor Arima. ;P




Essa aqui é a do tio fazendo uma pequena palestra. Ele é lá da Fundação mesmo, fala rápido, mas o que mais chamava atenção é o número de "ne" que ele falava em cada frase. Acho que a Margareta chegou a contar. Vamos supor... de 50 palavras que ele falava umas 20 era "ne". Impressionante. Ah, o carinha de terno ao lado é um dos poderosos chefões. Eu tinha um pouco de medo de falar com ele e o pior é que de vez em quando ele sentava em nossa mesa na hora do almoço. >.<




Essa aqui é da menina fugindo pela varanda. Nem todos as varandas têm saída de emergência.




O Lin segurando a mangueira. E olha que ele quase deixou cair. Acabou se empolgando, sabe como é, né? Aliás, só os rapazes puderam brincar com a água. Em tempo, eles se divertiram muito com isso.



Essa aqui é a turma de japonês da Greicy. Eu escolhi essa foto por dois motivos: um é que aparecem a Margareta, a menina da Sérvia; a Tiffen, da França e a Estera, da Romênia. As três faziam parte da patota do barulho, composta por 10 membros. É claro que as brasileiras faziam parte. O outro motivo é óbvio, não?



Claro que no dia correu tudo certinho, todo mundo desceu calmamente quando o alarme tocou... mas será que se fosse real iriam todos ficar calmos? Isso já é história para um post lá no futuro.