Roppongi - Girls just wanna have fun!

No dia 4 de novembro foi aniversário da Margaretta, da Sérvia. Resolvemos, então, comemorar numa discoteca em Roppongi, o bairro das noitadas. Era minha primeira vez lá e devo dizer que de todos os lugares que visitei, esse foi, sem a menor dúvida, o lugar onde mais tive receio de andar. Era gente te olhando, mexendo quando você passava, convidando para entrar nas boates... Para se ter uma idéia, era muito mais fácil achar um estrangeiro em Roppongi do que um japonês. Mas, vamos por partes que primeiro tem a gente ainda na Fundação!

Greicy e eu, em frente aos nossos quartos, prontas para sair.



Depois fomos nos encontrar com o resto do pessoal para fazer uma surpresa para a aniversariante. Notem o tamanho do bolo:


"Happy birthday to you..."

Depois a tradicional foto "todo mundo junto".



Mas o Dani não pôde ir junto, então, foi um clube da Luluzinha. Chegamos na estação de trem por volta das 23:30, onde tiramos essa foto:



O próximo trem só iria passar uns 20 minutos depois, o que nos deixou numa situação complicada, pois precisávamos chegar em Tokyo antes do metrô parar de funcionar. No entanto, apesar de corrermos que nem umas loucas até a bilheteria,infelizmente não conseguimos chegar a tempo... O jeito foi pegar dois táxis até Roppongi. Até que não saiu caro.
Enfim, Roppongi:


"Tudo certo!"

Mais uma:



A tal da dicoteca era no subsolo de um prédio. Não tinha entrada e nem consumação mínima. De fato, parecia mais um bar com uma pequena pista de dança. Não preciso nem dizer que foi ficando lotada com o tempo. Mas o pior foi ter que aturar as investidas dos carinhas. Será que homem acha que mulher só vai a uma discoteca para arranjar homem?! Que saco! De qualquer forma, me meti num canto para não ter que aturar muito isso e tentei me divertir, afinal, era o aniversário de uma amiga.


"Thank you, Mr.Bartender!"

Isso mesmo, aquilo lá na minha mão era uma boa e velha garrafinha de água.

A aniversariante:



Até que foi divertido, mas a música não era tão boa. Era um dance monótono, quase sem vocais. Somente quando estávamos para ir embora tocou algo que eu conhecia. E isso foi lá pelas 5 da manhã...

Saímos da discoteca cansadas, com os ouvidos zunbindo, sentindo frio e carregando uma amiga passando mal. E ainda tinha muita gente nas ruas. É impressionante! O bom foi que conseguimos pegar o metrô, que àquela hora estava cheio de pessoas querendo voltar para casa:



E fim da aventura! Moral da história: foi legal, mas perrengoso. Não voltei mais lá.